Entrevistada por canal de TV religioso, Marina também foi questionada sobre aborto.
Entrevistada por um canal de TV evangélico nesta quinta-feira, a candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, foi bombardeada por uma série de perguntas sobre sua posição e a de seu vice, Eduardo Jorge, em relação ao aborto. Lideranças evangélicas consideram que a candidata da Rede, que também é evangélica, precisa tornar mais clara sua posição sobre o tema, que é caro à chamada “agenda cristã” da igreja. Marina voltou a repetir que é contra o aborto e que defende um plebiscito para discutir a questão. Ao ser questionada sobre a perda de apoio nas pesquisas entre os evangélicos, a candidata criticou o uso da igreja por candidatos como curral eleitoral.
— Não uso o palanque como púlpito, nem o púlpito como palanque — disse Marina.
Logo no início da entrevista, Marina foi informada de que mais da metade das perguntas enviadas pelos telespectadores estavam relacionadas ao aborto. A primeira pergunta apresentada a Marina foi direta: “Muitos dizem que não vão votar em você porque você, como cristã, defende o aborto. Explica melhor para seus eleitores indecisos”.
— Como sou contra o aborto, tenho defendido que essa questão não seja decidida só pelos 513 deputados. Mas o presidente da República não convoca plebiscito, quem convoca é o Congresso. Pelas minhas convicções éticas, filosóficas e religiosas sou contra o aborto. Que se trabalhe os meios para que a mulher não lance mão de uma medida extrema, como o planejamento familiar. Sou a favor da vida, da vida em abundância — disse Marina.
Outro telespectador quis saber por que Marina foi a única candidata a perder pontos nas últimas pesquisas de intenção de votos.
— Há nove meses venho mantendo uma posição de segundo lugar. Agora, porque teve uma pequena oscilação, as pessoas já tratam como o dado definitivo? Todo mundo fica falando sobre isso? Se Deus quiser, estaremos no segundo turno — disse.
Aos telespectadores do Nordeste, que pediram que falasse sobre propostas para ombater a seca, Marina respondeu que conhece bem os problemas do semiárido e defendeu a conclusão das obras da transposição do Rio São Francisco e a punição dos gestores que desviaram recursos da obra.
— É preciso concluir a transposição. Vamos fazer uma auditoria e punir todos os culpados pelos casos de corrupção, para garantir a conclusão da transposição. Vamos fechar o dreno da corrupção das obras não concluídas — prometeu.
Fonte: Jornal "O Globo"
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Marina Silva, durante entrevista à Rede Gênesis - Jorge William / Agência O Globo |
— Não uso o palanque como púlpito, nem o púlpito como palanque — disse Marina.
Logo no início da entrevista, Marina foi informada de que mais da metade das perguntas enviadas pelos telespectadores estavam relacionadas ao aborto. A primeira pergunta apresentada a Marina foi direta: “Muitos dizem que não vão votar em você porque você, como cristã, defende o aborto. Explica melhor para seus eleitores indecisos”.
— Como sou contra o aborto, tenho defendido que essa questão não seja decidida só pelos 513 deputados. Mas o presidente da República não convoca plebiscito, quem convoca é o Congresso. Pelas minhas convicções éticas, filosóficas e religiosas sou contra o aborto. Que se trabalhe os meios para que a mulher não lance mão de uma medida extrema, como o planejamento familiar. Sou a favor da vida, da vida em abundância — disse Marina.
Outro telespectador quis saber por que Marina foi a única candidata a perder pontos nas últimas pesquisas de intenção de votos.
— Há nove meses venho mantendo uma posição de segundo lugar. Agora, porque teve uma pequena oscilação, as pessoas já tratam como o dado definitivo? Todo mundo fica falando sobre isso? Se Deus quiser, estaremos no segundo turno — disse.
Aos telespectadores do Nordeste, que pediram que falasse sobre propostas para ombater a seca, Marina respondeu que conhece bem os problemas do semiárido e defendeu a conclusão das obras da transposição do Rio São Francisco e a punição dos gestores que desviaram recursos da obra.
— É preciso concluir a transposição. Vamos fazer uma auditoria e punir todos os culpados pelos casos de corrupção, para garantir a conclusão da transposição. Vamos fechar o dreno da corrupção das obras não concluídas — prometeu.
Fonte: Jornal "O Globo"
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