Candidato foi a sabatina dos jornais 'O Globo', 'Valor Econômico' e da revista 'Época'. Ele comentou operações que tiveram políticos do PSDB como alvo e afirmou que todos partidos estão 'fragilizados'.
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (13) que seu partido não tem "nada a ver" com o governo Michel Temer. Ele ainda classificou a gestão de Temer à frente do país de "muito ruim".
Alckmin participou, no Rio de Janeiro, de uma sabatina organizada pelos jornais "O Globo", "Valor Econômico" e pela revista "Época".
O PSDB foi um dos partidos que, em 2016, apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A sigla também fez parte da equipe ministerial de Temer. No final de 2017, o partido oficializou a saída do governo.
Atualmente, um ministro é do PSDB, Aloysio Nunes, das Relações Exteriores. Ele preferiu se manter no cargo mesmo após o rompimento do partido com o governo.
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (13) que seu partido não tem "nada a ver" com o governo Michel Temer. Ele ainda classificou a gestão de Temer à frente do país de "muito ruim".
Alckmin participou, no Rio de Janeiro, de uma sabatina organizada pelos jornais "O Globo", "Valor Econômico" e pela revista "Época".
O PSDB foi um dos partidos que, em 2016, apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A sigla também fez parte da equipe ministerial de Temer. No final de 2017, o partido oficializou a saída do governo.
Atualmente, um ministro é do PSDB, Aloysio Nunes, das Relações Exteriores. Ele preferiu se manter no cargo mesmo após o rompimento do partido com o governo.
"[Aloysio Nunes] está lá em caráter pessoal. O PSDB não tem nada a ver com esse governo", afirmou Alckmin na sabatina.
Ele disse ainda que sempre foi contra a participação do partido na gestão Temer.
"No PSDB, eu fui contra entrar no governo. Totalmente contra. O que eu defendia na época: devemos aprovar as medidas de interesse do país. Não precisamos ter ministério para isso", completou o candidato.
Em outros momentos da campanha eleitoral Alckmin já fez críticas ao governo Temer. O empenho do candidato em descolar a imagem de seu partido da atual gestão do Palácio do Planalto gerou reação por parte de Temer. O presidente gravou vídeos para ressaltar que o PSDB fez parte do governo.
Investigações sobre políticos do PSDB
Alckmin foi questionado sobre operações policiais nesta semana que tiveram como alvos políticos do PSDB.
No primeiro caso, na terça-feira (11), uma operação do Ministério Público do Paraná prendeu o ex-governador e candidato ao Senado Beto Richa. No mesmo dia, ele foi alvo de buscas da Lava Jato. Na quarta (12), uma operação da Polícia Federal fez buscas e apreensões na casa do governador Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul.
"O que todos queremos e a sociedade quer é que se investigue, se apure, se puna os cuplados e se absolva os inocentes. Isso vale para todo mundo. Cabe a eles se explicar. Vida pública é pública. As instituições devem funcionar", afirmou Alckmin.
O candidato disse ainda que todos os partidos têm problemas e que, se não for feita uma reforma política, continuará havendo casos de corrupção.
"Todos os partidos estão fragilizados, inclusive o meu. Quando você tem 35 partidos, se não fizer reforma política, vai ter Lava Jato no futuro. O sistema está exaurido", completou.
Cenário eleitoral
Alckmin comentou na sabatina os resultados das pesquisas eleitorais dos institutos Datafolha e Ibope divulgadas no início desta semana.
Nos dois levantamentos, ele aparece, levando em conta a margem de erro, empatado em segundo lugar com os candidatos Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT). Quem lidera é o candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Alckmin afirmou que considera a eleição ainda "totalmente aberta".
"Acho que ninguém está garantido no segundo turno. A eleição está totalmente aberta. As últimas já foram assim. Decisão nos últimos 7 dias. 9% mudam até no dia. Vamos pegar a eleição fora de época em Tocantins. A 8 dias, o primeiro lugar era o ex-prefeito da capital, Carlos Amastha, e a segunda era a senadora Kátia Abreu. Nenhum foi para o segundo turno", argumentou Alckmin.
Ele disse ainda que sempre foi contra a participação do partido na gestão Temer.
"No PSDB, eu fui contra entrar no governo. Totalmente contra. O que eu defendia na época: devemos aprovar as medidas de interesse do país. Não precisamos ter ministério para isso", completou o candidato.
Em outros momentos da campanha eleitoral Alckmin já fez críticas ao governo Temer. O empenho do candidato em descolar a imagem de seu partido da atual gestão do Palácio do Planalto gerou reação por parte de Temer. O presidente gravou vídeos para ressaltar que o PSDB fez parte do governo.
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O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) durante sabatina dos jornais "O Globo", "Valor Econômico" e da revista "Época" — Foto: Reprodução/Facebook |
Alckmin foi questionado sobre operações policiais nesta semana que tiveram como alvos políticos do PSDB.
No primeiro caso, na terça-feira (11), uma operação do Ministério Público do Paraná prendeu o ex-governador e candidato ao Senado Beto Richa. No mesmo dia, ele foi alvo de buscas da Lava Jato. Na quarta (12), uma operação da Polícia Federal fez buscas e apreensões na casa do governador Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul.
"O que todos queremos e a sociedade quer é que se investigue, se apure, se puna os cuplados e se absolva os inocentes. Isso vale para todo mundo. Cabe a eles se explicar. Vida pública é pública. As instituições devem funcionar", afirmou Alckmin.
O candidato disse ainda que todos os partidos têm problemas e que, se não for feita uma reforma política, continuará havendo casos de corrupção.
"Todos os partidos estão fragilizados, inclusive o meu. Quando você tem 35 partidos, se não fizer reforma política, vai ter Lava Jato no futuro. O sistema está exaurido", completou.
Cenário eleitoral
Alckmin comentou na sabatina os resultados das pesquisas eleitorais dos institutos Datafolha e Ibope divulgadas no início desta semana.
Nos dois levantamentos, ele aparece, levando em conta a margem de erro, empatado em segundo lugar com os candidatos Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT). Quem lidera é o candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Alckmin afirmou que considera a eleição ainda "totalmente aberta".
"Acho que ninguém está garantido no segundo turno. A eleição está totalmente aberta. As últimas já foram assim. Decisão nos últimos 7 dias. 9% mudam até no dia. Vamos pegar a eleição fora de época em Tocantins. A 8 dias, o primeiro lugar era o ex-prefeito da capital, Carlos Amastha, e a segunda era a senadora Kátia Abreu. Nenhum foi para o segundo turno", argumentou Alckmin.
Fonte: G1
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