Governo corre contra o tempo para manter apoio de partidos médios e evitar derrota na Câmara |
Alves deve ser seguido por Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Helder Barbalho (Portos) que já confirmaram que entregarão seus postos após conversa com o vice-presidente Michel Temer. Mauro Lopes (Aviação Civil), que tomou posse há apenas dez dias, deve acompanhá-los. Eduardo Braga (Minas e Energia), que vem defendendo Dilma, também deve se desligar.
A decisão final do PMDB foi esperada com expectativa em Brasília, já que a posição do partido, maior bancada na Câmara, com 69 deputados, titular da vice-presidência e de mais 7 ministérios, será um termômetro do destino do governo Dilma Rousseff.
— No dia seguinte à decisão [de desembarque do governo], nenhum ministro ou membro do PMDB ocupará cargo em nome do partido. O PMDB não estará oficialmente a base do governo e não ocupará cargos. A posição de cada um deve ser levada em conta e cada um é responsável pelos seus atos.
Da base aliada da presidente, apenas dois partidos são considerados 100% fiéis: PT e PCdoB. Juntos, após as movimentações da janela partidária, somam 71 deputados, 101 a menos do que presidente precisaria para barrar o impeachment no plenário da Câmara (172 votos, ou um terço mais um).
Fonte:R7
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