Caciques do PMDB, partido de Michel Temer, continuam na mira das investigações da Lava Jato |
A avaliação é que o crescente número de manifestações que apelam pela manutenção da democracia e criticam um golpe no governo de Dilma continuarão nas ruas, ao passoque os protestos favoráveis à queda da chefe do Executivo poderão cessar quando a petista deixar o Planalto.
Há, ainda, outros fatores contra Michel Temer: a esquerda civil que está hoje nas ruas pedindo a permanência de Dilma será estimulada por movimentos sociais, centrais sindicais, como a CUT, e partidos de esquerda, como o Partido dos Trabalhadores, a continuar a pressão nas ruas. É provável que o Partido dos Trabalhadores vá para a oposição, já que o PMDB vem se reunindo com frequência com líderes do PSDB para compor um governo de coalizão em torno de Temer.
Em entrevista coletiva na última terça-feira (22), o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo sem Medo, Guilherme Boulos, deu sinais claros de que o país será “incendiado por greves, ocupações e mobilizações”:
“Não haverá um dia de paz do Brasil. Podem querer derrubar o governo, podem prender arbitrariamente o Lula ou quem quer que seja, podem querer criminalizar os movimentos populares, mas achar que vão fazer isso e depois vai reinar o silêncio e a paz de cemitério é uma ilusão de quem não conhece a história de movimento popular neste país. Não será assim”, afirmou Boulos. Fonte:Jornal do Brasil
OFERECIMENTO:
![]() |
Comentários
Postar um comentário