O assassinato deve ter sido pela madrugada, da quinta-feira, 25 de fevereiro, haja vista que o barraco foi todo queimado e não sobrou nada de pé, conforme mostram os registros fotográficos do rota51.com, o cachorro ainda estava amarrado e o corpo do lavrador estava caído perto de uma pequena porteira, há mais ou menos uns 6 metros do barraco.
Gilmar Lima de aproximadamente 40 anos, é de uma família tradicional na Vila Dias e há sete anos saiu de Barra do Choça para ir aventurar um pedacinho de terra para colher, no assentamento Baixa Verde com São Caetano. Gilmar tinha uma pequena deficiência em uma das pernas o que deve ter dificultado a sua fuga. O crime possivelmente pode ter sido cometido por duas pessoas que conheciam muito bem a localização do barraco, pois não havia no local, marcas de pneus de carro ou moto e se houve luta corporal o fogo queimou as provas.
Gilmar segundo pessoas que o conheciam de perto era uma pessoa trabalhadora, honesta, não era uma pessoa ruim e sempre que podia ajudava às pessoas, segundo uma agricultora, em sua gleba de terras ele colhia, cacau, banana, manga, café mandioca, cana, há algum tempo atrás, ele chegou a possuir aproximadamente umas 300 galinhas e como eram muitas ele distribuiu quase todas para as pessoas do local.
Segundo os moradores locais, é difícil determinar os motivos desse assassinato, pois Gilmar era uma pessoa sem problemas com a vizinhança, mas ao que tudo indica, a gleba de Gilmar estava toda plantada, algum interessado por ter querido comprar ou até mesmo expulsar Gilmar de sua terra e, como Gilmar não tinha interesse em vender ou entregar 6 anos de trabalho de graça, e sem parentes no local, o mais fácil seria mata-lo, mas a policia poderá chegar ao assassino mais cedo do que se pensa. Pelas fotos, todos poderão ver o quão cuidadoso era Gilmar em sua pequena fazenda, de onde sobrevivia da agricultura familiar. Com informações ROTA 51
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