Brasil:Mais dois suspeitos da morte do coronel Malhães são presos; ‘Encerramos o caso’, diz delegado
Foram presos, na manhã desta segunda-feira, os dois últimos foragidos envolvidos na morte do coronel Paulo Malhães, ocorrida num sítio na Baixada Fluminense. Alex Sandro de Lima e Maycon José Candido garantiram a fuga dos irmãos Rodrigo e Anderson Pires do sítio, com mais de 20 armas levadas do local. O carro utilizado na fuga também foi apreendido por agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
- Com essas prisões, encerramos o caso da morte do coronel Paulo Malhães - diz o delegado Wiliam Pena Junior, da DHBF, responsável pelo caso.
Alex Sandro e Maycon foram contatados por Anderson Pires Teles na saída do sítio do coronel, em Nova Iguaçu. Anderson e Rodrigo permaneceram na residência do coronel de 13h às 21h do dia do crime. Na fuga, como não sabiam dirigir, bateram com o carro do coronel. Foi quando acionaram Alex e Maycon, que foram ao local e garantiram o sucesso da empreitada criminosa. Os dois são cunhados dos irmãos, que estão presos, assim como o caseiro do sítio: Rogério Pires Teles
O crime
O coronel Paulo Malhães foi encontrado morto no sítio no bairro Marapicu, na zona rural de Nova Iguaçu, onde morava com a mulher na manhã do dia 25 de abril deste ano. Segundo investigações, três homens invadiram a propriedade do militar - que confessou, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, ter participado de torturas, mortes e desaparecimentos de presos políticos - entre eles o ex-deputado Rubens Paiva.
Três suspeitos do crime já foram presos. São eles do caseiro Rogério Pires Teles, caseiro do sítio, e seus irmãos Rodrigo Pires e Anderson Pires Teles. Rogério teria facilitado a entrada dos outros dois na propriedade.
Durante as oito horas em que permaneceram no sítio, os irmãos Anderson e Rodrigo Pires roubaram mais de 20 armas de fogo como pistolas, carabinas, um fuzil, uma sub-metralhadora e rifles, além de munições de diversos calibres, joias, um faqueiro de bronze, aparelho celular, computadores, bebidas, impressoras e cerca de R$ 700 em dinheiro.Fonte:Jornal Extra
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